Justiça manda casal investigado por morte de criança de 9 anos deixar prisão
Montagem mostra Lauriza Pereira de Brito e Deivisson Moreira, presos pela morte de Arthur Alves, morto aos 9 anos após dar entrada em hospital com sinais de ag...
Montagem mostra Lauriza Pereira de Brito e Deivisson Moreira, presos pela morte de Arthur Alves, morto aos 9 anos após dar entrada em hospital com sinais de agressão Reprodução/Redes sociais A Justiça revogou nesta quarta-feira (10) a prisão temporária da mãe e do padrasto investigados pela morte de Arthur Pereira Alves, de 9 anos. A criança morreu em agosto deste ano, depois de chegar a um hospital de Belo Horizonte com fraturas, hematomas e outros sinais de agressão pelo corpo. Lauriza Pereira de Brito, de 24, e Deivisson Moreira, de 38, estavam presos temporariamente desde o último 15 de outubro. Em 12 de novembro, a medida foi prorrogada por mais 30 dias. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Minas no WhatsApp Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a Polícia Civil concluiu a investigação sobre o caso, mas o Ministério Público pediu novas diligências para complementar as provas. Por isso, a juíza Ana Carolina Rauen revogou a prisão e impôs restrições cautelares, como monitoração por tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno. Agora, os investigadores têm mais 20 dias para finalizar o inquérito. Quebra de sigilo médico Na mesma decisão, a juíza aceitou outro pedido do MP e autorizou a quebra de sigilo médico profissional. Conforme a Promotoria, o laudo de necropsia concluiu que a causa da morte da criança foi broncopneumonia, não estabelecendo nexo causal direto entre as lesões e o óbito. Por esse motivo, a polícia indiciou o casal por tortura/castigo, com causa de aumento de pena pelo fato de a vítima ser menor de idade. No entanto, diante da necessidade de complementar a prova técnica pericial, o promotor Fabiano Mendes Cardoso solicitou todos os prontuários da vítima referentes aos seis meses que antecederam sua morte à UPA Barreiro e ao Hospital Júlia Kubitschek, onde o menino costumava ser atendido. Relembre o caso Mãe presa pela morte de menino de 9 anos admite que 'se excedeu' ao dar tapas e chineladas Lauriza Pereira de Brito e Deivisson Moreira foram presos preventivamente em 15 de outubro de 2025, em Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento na morte de Arthur Pereira Alves. A criança morreu no dia 23 de agosto, após ser levada ao Hospital Júlia Kubitschek (relembre no vídeo acima). De acordo com o boletim de ocorrência, o menino chegou à unidade de saúde muito machucado, com várias fraturas e hematomas pelo corpo. Inicialmente, a mãe falou que ele tinha caído de uma escada na escola. A equipe médica, no entanto, considerou que os ferimentos não eram compatíveis com queda, e o caso ficou sob investigação. O casal foi levado à delegacia com intimação quase um mês depois da morte. A mulher acabou confessando que agrediu o filho com chineladas e tapas no abdômen e nas costas, dizendo que ela "passou do ponto" e que estava sob efeito de cocaína. Já o homem alegou que não presenciou as agressões. As contradições nas versões e os relatos de vizinhos e testemunhas levaram a polícia a concluir que tanto a mãe quanto o padrasto participaram do crime, de forma direta ou por omissão. LEIA TAMBÉM: 'Passei do ponto', disse mulher investigada por morte de filho após tapas e chineladas; ela afirmou estar sob efeito de cocaína Mãe e padrasto são presos suspeitos de morte de criança de 9 anos em BH