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Irmão de síndica do Edifício JK renuncia ao cargo de subsíndico em meio a impasse judicial e ausência da titular

Fachada dos dois blocos do Edifício JK, obra icônica de Oscar Niemeyer em Belo Horizonte Edmilson Vieira Caio Rômulo Delgado de Lima, irmão de Maria Lima da...

Irmão de síndica do Edifício JK renuncia ao cargo de subsíndico em meio a impasse judicial e ausência da titular
Irmão de síndica do Edifício JK renuncia ao cargo de subsíndico em meio a impasse judicial e ausência da titular (Foto: Reprodução)

Fachada dos dois blocos do Edifício JK, obra icônica de Oscar Niemeyer em Belo Horizonte Edmilson Vieira Caio Rômulo Delgado de Lima, irmão de Maria Lima das Graças, síndica do Edifício JK, renunciou ao cargo de subsíndico. A informação foi confirmada pelos advogados dos administradores do condomínio. De acordo com a defesa, a motivação para a renúncia é "falta de tempo", "falta de conhecimento da gestão do Condomínio" e "por estar focado na recuperação de sua irmã", internada no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, desde 20 de agosto. Ainda segundo os advogados, a decisão foi comunicada ao Conselho do Edifício e a administração ficará por conta de Manoel Gonçalves de Freitas Neto, gerente há 20 anos e também eleito subsíndico do prédio, durante a ausência da titular. Moradores confirmam que, apesar de ser detentor do cargo, Caio de Lima nunca apareceu no prédio e nem foi ativo nas decisões da administração. Caio de Lima é segundo-sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. O g1 questionou o motivo de ele ter sido eleito subsíndico do prédio em dezembro do ano passado mesmo não frequentando e não tendo conhecimento sobre a gestão do prédio, mas não obteve retorno. A renúncia acontece um dia depois de o g1 revelar, em primeira mão, que, segundo ata da reunião que elegeu a chapa em dezembro do ano passado, o irmão de Maria das Graças seria o primeiro a substituí-la em caso de ausência. Além dele, o gerente do edifício, que agora ficará com o cargo, também foi eleito subsíndico. O prédio, até então, possuía dois subsíndicos - condição que não está prevista no regimento. O nome de Caio era o primeiro a aparecer. ENTENDA: Como prédio icônico de Niemeyer em BH com síndica há 40 anos no poder virou palco de trama judicial Internação da síndica do Edifício JK O motivo da internação de Maria, que completou 78 anos nesta terça-feira (9), não foi divulgado. Procurado pela reportagem, o hospital informou que não repassaria informações sobre o estado de saúde dela, a pedido da família. A defesa de Maria das Graças informa que o quadro de saúde dela segue estável. Ainda de acordo com o regimento do edifício, durante a ausência da titular, o suplente passa a receber o salário previsto para o administrador, equivalente a oito salários mínimos mensais — cerca de R$ 12 mil, segundo a cotação atual. Ata da reunião de dezembro que reelegeu dona Maria Lima das Graças e o irmão dela como subsíndico. Reprodução Regimento do Edifício JK, em BH. Transcrição: Viva JK Reprodução Prédio icônico de Niemeyer em BH está no centro de briga judicial Disputa judicial O Ministério Público abriu uma ação penal contra a síndica e outro gestor do Edifício JK por suposta omissão na manutenção do prédio, considerado patrimônio cultural. A promotoria aponta problemas como falta de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e má conservação de áreas comuns. Moradores também reclamam de infiltrações, itens danificados e acúmulo de lixo. A primeira audiência está marcada para 7 de outubro. Eleições questionadas Em 2021, moradores tentaram anular na Justiça a assembleia que reelegeu Maria Lima das Graças. A tradutora Julieta Boedo, que concorreu à eleição, afirmou que a síndica teria exigido uma caução de R$ 4 milhões para permitir a participação da chapa opositora, gerando contestação entre os condôminos. Vídeos assistidos do g1 MG

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